quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Empresária monta escola de DJs e hoje fatura R$ 40 mil por mês

Cursos têm atraído alunos de todas as idades. 
Nível básico custa a partir de R$ 1.300.




A empresária Lisa Bueno resolveu investir no segmento de música e hoje fatura com escola para DJs em São Paulo. O curso é procurado por pessoas de todas as idades, que querem ganhar a vida animando festas e baladas.
Victor Teles discoteca em festas e casas noturnas da capital. Depois que fez um curso de DJ, ele garante que está sempre com a agenda cheia. “Finalizei o curso, consegui um trampo aqui. Estamos seguindo. Ou é evento particular, ou é balada, tem sempre alguma coisa para fazer. Você consegue tirar uma graninha legal, sim”, diz.
Ele fez o curso de DJ na escola de Lisa ao longo de um ano. De acordo com Victor, tudo depende da dedicação de cada aluno. “O tempo de aprendizagem do curso depende de você, se você se dedicar, se você se esforçar, pegar e fazer além do curso, além de aprender aqui, em casa tentar se esforçar. Em casa, às vezes, você não tem equipamento, mas tem muitas coisas teóricas que você consegue aprender com a música em si”, diz.
A empresária Lisa Bueno montou a escola de DJ em 2006. Na época, investiu R$ 20 mil no aluguel e reforma do espaço. A escola tem três estúdios completos com equipamentos de mixagem de som. Na recepção funciona uma loja que vende fone de ouvido, bolsas e camisetas. O faturamento da empresária com a loja e os cursos é de R$ 40 mil por mês.   
“Quando eu comecei, ninguém sabia o que era DJ. Era só o vinil e a gente ficava escondido na cabine de som. Hoje virou artista. Então, tem muito mais pessoas querendo, a mídia também mostra muitos DJs famosos hoje em dia, então apareceu agora todas as idades e cada vez mais estão procurando o curso de DJ”, afirma Lisa.
São 60 alunos matriculados nos cursos, divididos em três níveis : básico , intermediário e avançado . As aulas são individuais para aumentar o rendimento dos alunos . O curso básico custa a partir de R$ 1.300 . A empresária acompanha as aulas , tira as dúvidas dos alunos e dá dicas . 
“Tem os professores e depois , no final , eu ajudo em alguns treinos e na prova prática , porque DJ também tem que estudar , tem lição de casa e tem a prova” , explica Lisa .
Todas as idades e perfis
Anderson da Mata é portador de deficiência visual e está no curso há quase dois anos.
Para ele, não enxergar não foi obstáculo. “No vinil eu utilizo uma marcação, como se fosse um braile, aí pela referência do ponto da primeira batida da música e ali eu vou me virando bem”, diz.
E tem gente de todas as idades – dos 8 aos 88. Raylan Cardoso é o aluno mais novo. Ele quer seguir a profissão do pai e conta que já aprendeu muito no curso. “Vejo qual que é a melhor qualidade, que tem mais batida, menos batida, que encaixa com a outra”, diz o jovem.
Sandra Gabby, que frequenta o curso há dois anos, acredita ser a DJ mais velha do país. “Já estou ganhando meu cachezinho, não estou brincando em serviço, não. Minha professora me dá muito incentivo. Quem aprender aqui ou toca ou desmaia (risos) ou toca ou desiste de vez, viu”, brinca

Fonte : G1

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