Apesar de muitos acharem que o disco de vinil foi deixado de lado com o surgimento do CD (Compact Disco) e de outras tecnologias, o formato vem reconquistando cada vez mais público e artistas que constantemente lançam seus trabalhos no formato também chamado Long Play (LP). No Dia Nacional do Disco de Vinil, 20 de abril, fãs do objeto retrô mostram porque ele ainda é apreciado mesmo pela minoria.
Colecionador de vinil há 7 anos, o administrador Roberto Russo afirma que o gosto pela mídia foi uma influência do pai, que se reunia com os amigos para ouvir as músicas da época. Atualmente Roberto conta com um acervo de aproximadamente 400 LP's, a maioria adquirida por ele mesmo e alguns herdados do pai. Para ele, a superioridade da qualidade do som é o que mais atrai os adeptos do disco.
"Muitas pessoas ficam satisfeitas com músicas no formato MP3, que tem uma qualidade muito baixa. Mas, sem dúvida, a qualidade do vinil é a melhor que você pode ouvir, apesar dessa diferença não ser percebida por quem costuma ouvir qualquer coisa. Com a internet e o CD sendo mais acessíveis isso é normal acontecer. Pra quem gosta e se importa com o som, vale muito a pena comprar e ouvir em vinil", explicou.
Questionado sobre a possibilidade de vender alguns itens da coleção, Roberto afirmou que nenhum valor pode comprá-los. "Além de valor material, os vinis também tem valor emocional, ainda mais os que herdei do meu pai, por isso não venderia nenhum deles. É praticamente uma relíquia atualmente, pretendo guardá-los para meus futuros filhos" .
Com 25 anos de carreira, o DJ Marcos Tubarão também declarou a paixão pelo formato LP. Além de colecionador, com seu acervo de mais de 25 mil discos, o DJ não dispensa o vinil nem nas horas de trabalho. Ele explica o que faz desta mídia a ideal para os amantes de música. "O vinil é ideal em termos de qualidade, ele grava de 70% a 90% da música tocada no estúdio, reproduzindo com mais fidelidade o que foi gravado, por ser uma gravação analógica. Assim ele reproduz todas as frequências, os graves, a vibração, os agudos, diferente de um CD e de um MP3. O CD é uma tentativa de reproduzir o som de maneira binária. Ele não grava nem 50% do que foi feito no estúdio, isso diminui a qualidade dele", esclareceu Marcos.
Na hora do trabalho, o DJ utiliza o LP para agitar o público com os diversos efeitos musicais que a mídia proporciona. Mesmo com um público fiel e novos adeptos, o formato não vai se popularizar no futuro, é o que dizem os entrevistados. "Só no Brasil o vinil caiu em desuso, devido o surgimento do CD. Acredito que aqui ele não vai voltar, só se mudasse um contexto de uma cadeia inteira, que envolve da fabricação do vinil à da vitrola. Esse é um formato só para quem aprecia mesmo a qualidade do som, colecionadores e para DJ's profissionais, porque tem muita gente que se diz DJ e só faz reproduzir músicas em MP3. Não é algo barato, mas vale a pena", apontou Marcos Tubarão.
Colecionador de vinil há 7 anos, o administrador Roberto Russo afirma que o gosto pela mídia foi uma influência do pai, que se reunia com os amigos para ouvir as músicas da época. Atualmente Roberto conta com um acervo de aproximadamente 400 LP's, a maioria adquirida por ele mesmo e alguns herdados do pai. Para ele, a superioridade da qualidade do som é o que mais atrai os adeptos do disco.
"Muitas pessoas ficam satisfeitas com músicas no formato MP3, que tem uma qualidade muito baixa. Mas, sem dúvida, a qualidade do vinil é a melhor que você pode ouvir, apesar dessa diferença não ser percebida por quem costuma ouvir qualquer coisa. Com a internet e o CD sendo mais acessíveis isso é normal acontecer. Pra quem gosta e se importa com o som, vale muito a pena comprar e ouvir em vinil", explicou.
Questionado sobre a possibilidade de vender alguns itens da coleção, Roberto afirmou que nenhum valor pode comprá-los. "Além de valor material, os vinis também tem valor emocional, ainda mais os que herdei do meu pai, por isso não venderia nenhum deles. É praticamente uma relíquia atualmente, pretendo guardá-los para meus futuros filhos" .
Com 25 anos de carreira, o DJ Marcos Tubarão também declarou a paixão pelo formato LP. Além de colecionador, com seu acervo de mais de 25 mil discos, o DJ não dispensa o vinil nem nas horas de trabalho. Ele explica o que faz desta mídia a ideal para os amantes de música. "O vinil é ideal em termos de qualidade, ele grava de 70% a 90% da música tocada no estúdio, reproduzindo com mais fidelidade o que foi gravado, por ser uma gravação analógica. Assim ele reproduz todas as frequências, os graves, a vibração, os agudos, diferente de um CD e de um MP3. O CD é uma tentativa de reproduzir o som de maneira binária. Ele não grava nem 50% do que foi feito no estúdio, isso diminui a qualidade dele", esclareceu Marcos.
Na hora do trabalho, o DJ utiliza o LP para agitar o público com os diversos efeitos musicais que a mídia proporciona. Mesmo com um público fiel e novos adeptos, o formato não vai se popularizar no futuro, é o que dizem os entrevistados. "Só no Brasil o vinil caiu em desuso, devido o surgimento do CD. Acredito que aqui ele não vai voltar, só se mudasse um contexto de uma cadeia inteira, que envolve da fabricação do vinil à da vitrola. Esse é um formato só para quem aprecia mesmo a qualidade do som, colecionadores e para DJ's profissionais, porque tem muita gente que se diz DJ e só faz reproduzir músicas em MP3. Não é algo barato, mas vale a pena", apontou Marcos Tubarão.
Fonte : Anayra Benevides ( d24am )